Desde quando o homem aprendeu a polir a pedra no período neolítico, por volta de 6.000 a.C., o ser humano já fazia arte. No Brasil, no mesmo período, pesquisas permitiram identificar uma indústria lítica e fabricação de cerâmica por etnias de tradição nordestina que viveram no sudeste do Piauí em 6.000 a.C.
Historicamente, o artesão, responde por todo o processo de transformação da matéria-prima em produto acabado. Mas antes da fase de transformação o artesão é responsável pela seleção da matéria-prima a ser utilizada e pela concepção, ou projeto do produto a ser executado.
A partir do século XI, o artesanato ficou concentrado em oficinas, onde um pequeno grupo de aprendizes viviam com o mestre-artesão, detentor de todo o conhecimento técnico.
Com a Revolução Industrial, os intelectuais da época criticavam a desvalorização do artesanato pela mecanização e consideravam que o artesão tinha uma maior liberdade, por possuir os meios de produção e pelo alto grau de satisfação e identificação com o produto.
Tentando lidar com as contradições da Revolução Industrial, William Morris funda o grupo de Artes e Ofícios (Arts & Crafts) na segunda metade do século XIX, tentando valorizar o trabalho artesanal e se opondo à mecanização. Fez frente aos avanços da indústria e pretendia imprimir em móveis e objetos o traço do artesão-artista, que mais tarde seria conhecido como designer.
Durou pouco tempo, mas o suficiente para influenciar o movimento francês da art nouveau e é considerado por diversos historiadores como uma das raízes do modernismo no design gráfico, desenho industrial e arquitetura.
Em suma, o valor do artesão e do artesanato se expressão de forma vívida e ampla através de todas as profissões que possuem o design(er) como característica.
Na internet o webdesign e outros: design gráfico, design de interiores, design de embalagem, design de produto, design de mobiliário, design automobilístico, design de moda.
Poderíamos por assim dizer que o design da atualidade se trata da persona do artesão histórico.
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